Atriz critica ataques homofóbicos a 'The Last of Us': 'Não assista'
Storm Reid, que interpreta Riley, afirmou que já esperava reações LGBTfóbicas de alguns fãs e mandou um recado para eles
A relação de Ellie (Bella Ramsey) e Riley (Storm Reid) foi trabalhada no sétimo episódio da série, exibido no último domingo (26 de fevereiro) - Imagens : Reprodução | HBOMax
O último episódio da série derivada de um video game "The Last of Us", focou na origem da personagem Ellie, interpretada por Bella Ramsey. A representatividade LGBT+ na produção foi mais uma vez ressaltada no sétimo episódio, o que tem feito a alegria de alguns fãs da série, mas não de outros que são LGBTfóbicos.
Um ponto importante do episódio foi a relação de Ellie com Riley, que é vivida pela atriz Storm Reid. Em entrevista à EW, a artista comentou sobre os ataques homofóbicos que a série vem recebendo, especialmente após o episódio que mostrou a relação de Bill (Nick Offerman) e Frank (Murray Bartlett), incluindo um beijo entre os personagens.
"Como Bella [Ramsey] disse quando o episódio três foi ao ar, é simples, se você não gosta, não assista", afirmou Storm. "Estamos contando histórias importantes das experiências das pessoas, e é para isso que atuo. É isso que faz uma boa narrativa, porque estamos contando histórias de pessoas que ocupam espaço no mundo."
Para a jovem atriz de 19 anos, qualquer pessoa que discorde com o relacionamento de Ellie e Riley deve "colocar suas prioridades em ordem".
"Há tantas outras coisas com que se preocupar na vida. Por que você está preocupado que essas jovens - ou qualquer um - se amem? O amor é lindo, e o fato de as pessoas terem coisas a dizer sobre isso é um absurdo", afirmou.
Atriz pessoa não binária
A atriz Bella Ramsey, de 19 anos, revelou recentemente se identificar como uma pessoa de gênero-fluído , em uma entrevista ao New York Times.
"Eu sou apenas uma pessoa", disse a intérprete de Ellie, reforçando que não tem preferência sobre o uso de pronomes. "Ser marcada por gênero não é algo que eu particularmente goste, mas, em termos de pronomes, eu realmente não poderia me importar menos."